terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pré-adolescência I - Parapuã

SÃO PAULO, 07/9/2010.
PARAPUÃ.
Parapuã me traz lembranças alegres mas também  de algumas  tristezas ;Por alguma razão a mudança de Pompeia para Parapuã não ficou gravada na minha memória, e nem o início da nova morada ; Começo lembrar de fatos depois de já ter passado algum tempo , quando a loja+armazém , que vou chamar só de loja  estava em funcionamento; Havia um clima de muita expectativa e disposição na nova empreitada. Engraçado é que ,a loja do Kawauchi-san chamava-se Casa Pompeia ,e a nossa foi dado o nome de Casa Marília.


A cidade de Parapuã era pequena , com 4 a 5 mil habitantes , ruas de terra e nem guia tinha ; O trem da Companhia Paulista tinha chegado há pouco tempo e o comércio pequeno ; Tinha uma rodoviária ,onde os ônibus  deixavam e levavam viajantes, uma praça com igreja ,um serviço de alto-falante que tocava musicas e propagandas do comércio, um cinema,e uma estação ferroviária;

LOJA
As vendas do armazém era acompanhados com ansiedade pelo Avô e Tios diariamente ; Sábado era o dia de melhor movimento, e no fim do dia, se as vendas tivessem sidos bons, eles me mandavam comprar sorvete e comemorávamos.

Ao lado a loja de e no fundo a moradia,


Aos poucos iam adquirindo experiências ,e a parte da loja ia ficando com mais variedade além de ferragens; No armazém, o mais velho dos tios ,Okinitiam, é quem se deu melhor como balconista e os fregueses gostavam e procuravam ele chamando de Baixinho; O Kiyoshi e Takeshi  ficavam na parte de ferragens e presentes ;Com o passar do tempo estávamos vendendo bicicletas, máquinas de costurar, rádios ,máquinas fotográficas , etç. ;  Havia um clima de concorrência que , apesar de eles mesmo terem sugerido irmos  morar lá , era inevitável e começava interferir no relacionamento entre familiares .

ESTUDO E TRABALHO
Nessas alturas, estava com onze anos ,e no quarto e último ano do primário; Após as aulas, já trabalhava tanto no armazém como na loja atendendo fregueses ; Além disso eu  varria tudo até a calçada; Depois ir nas casas de fregueses, de bicicleta perguntar o que precisavam , anotar num caderninho e fazer entregas em domicílio.;Gostava do que fazia e para mim não era trabalho, pois nem me lembro se fazia mandado pelo meu Avô ; AO LADO , EU, A BICICLETA DE CARGA E O BONÉ.


Em 1950 terminei o quarto ano primário e a cerimônia de formatura dos formandos com suas madrinhas, foi muito bonita; A minha madrinha foi a Dna Judith, esposa do farmacêutico que eu a convidei e ganhei dela de presente um álbum de fotografias que tenho até hoje; Na época, maioria dos  professores eram de outras cidades, ficavam hospedados em hotéis e nas férias iam para casa deles; Eram muito respeitados na cidade e acabavam se casando entre eles ou com moradores da cidade;


Após término do primário , a primeira tarefa de manhã era bombar manualmente água até encher uma caixa d'gua, e depois o "ofuró";  As oito horas ir ao correio levar e trazer correspondências de bike. Depois no decorrer do dia ajudava na loja como balconista, e as seis horas pegava um ônibus que vinha  de Tupã, e ia até cidade de Osvaldo Cruz à 10 km, estudar numa escola de comércio ,que Otootian tinha me matriculado; Nessa cidade morava uma família chamada Fukunaga ,parente de Nishikawa-san ,que o Avô gostava, e tinha pedido para que após a aula deixasse eu pernoitar na casa deles e retornar somente no dia seguinte de trem.

BICHOS E CHAPÉU.
Gostava de ter os meus bichinhos e tinha papagaio, coelho , canários e gatos ; O papagaio vivia no meu ombro e gostava de comer amendoim que tinha na loja para vender;
O meu Avô me obrigava usar chapéu sempre que saia de casa, o que detestava, pois nenhum de meus amigos usava( este era uma das muitas coisas que os meus avós me impunham ,e que detestava) e um dia quando voltava de trem de manhã de Osvaldo Cruz , botei a cabeça fora da janela com o chapéu e fiz com que o vento o levasse ; assim fiquei livre do chapéu até quando cheguei em casa; Ao chegar , a primeira coisa que o Avô percebeu e perguntou foi onde estava o chapéu; Expliquei o que tinha acontecido, e o que ouvi foi que ele chamou a tia Mitian e pediu que fosse comprar outro ; Detalhe; não era chapéu barato .

MORADIA
A nossa casa ficava no fundo ligado à loja; Comparando com a casa do sitio, havia melhora sensível ,pois era de alvenaria, com bomba ,caixa d'agua e torneira na cozinha; Mas o fogão era à lenha e ainda sem esgoto e com cisterna ; Um dia aconteceu de Okinitiam observar que o ofuró não tinha agua ,e me chamou à atenção , e aí retruquei que tinha enchido sim; Chamou-me de mentiroso e outra vez afirmei que tinha enchido e que não iria mais bombar; Ele então resolveu encher e eu teria ficado como mentiroso; À tarde quando foram ascender a lenha para aquecer a agua do ofurô , cadê agua ? ; Aí viram que havia um furinho na parte onde ficava o fogo ; Um fato bem lembrado até hoje.

BICICLETA
Gostava muito de bicicleta, e a minha não deixava ninguém pegar ;Tinha uma que  era de carga com um bagageiro maior na frente e outro na traseira , e a outra comum era o meu xodó ,que quando não tinha que ficar na loja vivia montado nela; Um dia ,estava indo para estação ferroviária, e numa descida um trator estava aplainando a rua e a sua lâmina tinha deixado uma linha de terras ; Chegando perto do trator , tentei cortar a terra ,porém havia pedras e quando a roda dianteira bateu numa ,voei e caí sobre as pedras com o braço no peito; resultado, braço fraturado próximo da munheca e o meu xodó retorcido .


Meu Avô ordenou a tia Mitian que me levasse até a cidade de Bastos , e lá ela procurou um senhor judoca ,faixa preta que me examinou ,deu um puxão pelo braço que doeu mas disse que colocou no lugar e me enfaixou ; Custou 40 dias com tipoia mas pouca coisa deixei de fazer nesse tempo, com exceção de que não podia escrever e portanto não estava conseguindo acompanhar as aulas e como desculpa deixei de ir, perdendo o ano; Na verdade iria repetir de qualquer modo e a quebra veio numa boa hora,porque não gostava de estudar , matava aulas para ir ao cinema, sem que a família soubesse .


Bicicleta era melhor diversão minha, mas sempre vinha na cidade parque de diversões ,circo, o Padre organizava quermesses ,tinha  cinema com seriados nos matinês que não podia perder; Um dia meu tio comprou um motor de adaptar na bicicleta que adorei; Aí era para cima, para baixo queimando gasolina; De manhã bem cedo e à noite quando não estava na rua ,gostava de ouvir programas de rádio , ficar procurando estações ; De manhã ficava ouvindo programa de valsas de uma estação de Curitiba e de noite estações do Rio em ondas curtas; novelas como o Direito de Nascer e Jerônimo o Herói do Sertão.

DISCRIMINAÇÕES..
Em casa sempre ouvia comentários sobre o Japão versus Brasil e japonês versus brasileiro no sentido de comparações ; tudo que era do desagrado era porque acontecia aqui, mas no Japão não aconteceria ; brasileiro não presta , em casa tem que falar japonês ,ouvia, e isso começou a me incomodar porque eu tinha amigos brasileiros e nisseis e  não via diferenças , e preferencialmente tinha mais amizades com brasileiros do que com nisseis.


Dos três tios mais o Avô ,o que mais me incomodava com  comentários  sobre essas discriminações era o tio Takeshi; Meu Avô era preconceituoso e fazia comentários mas não implicava comigo; Além disso o Takeshi  tinha modo de querer impor idéias pessoais sobre os demais e isso sempre acabava em discussões; Comigo era com bastante frequência porque não admitia e retrucava o com ironia, e aí ele queria ganhar na força física; Esse clima me levou a renegar o fato de ser filho de japonês por muitos anos e somente quando atingi a idade adulta foi que a minha cabeça voltou a realidade e saber reconhecer o que tinha de bom em ambas culturas; E ai inclui-se preferências pelas brasileiras 

COMPORTAMENTO
Um dia esse tio resolveu ir para São Paulo .e não disse para ninguém de casa ; Também ninguém ligou pela ausência porque não gostava de participar no dia a dia da loja e com idéias próprias que não combinava com os demais; Depois de alguns dias reapareceu sem comentar nada ;Passado cerca de 20 dias começaram chegar via férrea, mercadorias em caixas ,de fornecedores de São Paulo,sem que ninguém pudesse entender; Eram mercadorias que não tinha perspectiva de venda e que tinham "empurrado" para ele na visita que fizera na ida a São Paulo ; O Avô desconfiou  e chamou atenção dele  sobre o que ele tinha feito e aí reagiu com violência verbal; Eu sem querer ,vendo o barulho dele,dei uma gargalhada ; Instantaneamente virou e avançou sobre mim e então corri; Entrei no meu quarto e não deu tempo para trancar e pulei pela janela; Ele veio com muita força e bateu na porta que caiu quebrada;


Esse clima somado a vontade de poder ter as coisas por minha conta ,sem ter que ficar pedindo, .começou a me "encucar" em fugir de casa; Imaginava trabalhar num emprego , ter dinheiro meu e poder fazer o que eu quisesse, passou a ser uma ideia que não saia da minha cabeça, principalmente quando ouvia comparações entre Brasil e Japão e discriminações . Penso também que outros fatores pesaram para que idéia de sair de casa fosse somadas ,pois lembro que cada dia aumentava uma sensação de tristeza e crise de choro; Meus Avós me perguntavam porque estava chorando e não sabia responder , mas na verdade não me sentia bem no ambiente de casa.

AMIGOS
Nessas alturas eu já tinha amigos e divertíamos muito apesar de trabalhar na loja; Alguns nomes que lembro são Edmur ,Talarico, Jose Antonio, Alvaro, Vandir, Fumiharu(irmão da tia Hanako) , José Maria entre outros. Gostava de mexer na mecânica de bicicleta até que aprendi fazer manutenção e consertar; Vendíamos bastante bicicletas que era moda e quando quebravam, vinham me procurar para consertar e cobrava; Assim comecei a ganhar dinheiro que era colocado numa caderneta de poupança que tinham aberto para mim.  NA FOTO COM EDMUR E TALARICO.

RADIO A BATERIA
Outra coisa que me lembro são os rádios à bateria que a loja vendia , que nos sábados os lavradores vinham comprar; Eu ia entregar no domingo, levando antena tipo arame mais os isoladores e instalar no telhado ; Já tinham lugar reservado para o rádio e a bateria na sala; Muita gente aguardando ansiosa e quando começava a ouvir, a alegria daquela gente simples e humilde era uma só; Depois me serviam café com aquele pão enorme feito por eles mesmo que era uma delícia e guardo até hoje o sabor.

Acho que foi nesse ano que a tia Keiko casou-se com Taketo-san e foi morar em São Paulo; Lembro que o Nakoodosam ( Casamenteiro) promoveu encontro das duas famílias em casa ,quando acertaram o casamento que aconteceu em São Paulo.

SONHOS
Fora de casa me sentia bem ,tinha muitos amigos ,brincávamos bastante até tarde da noite; Tinha hora para chegar em casa ,e quando passava, o meu Avô ficava me esperando sentado na sala para dar bronca ; Um dia o tio Takeshi invocou comigo(o que era comum) por algum motivo que não me lembro , e reclamei com o Avô que se continuasse eu iria embora de casa; Ouvi risadas dos demais tios , e comentário de que iria morrer de fome;


Daquele dia em diante ,fugir de casa passou a ser obsessão e a cada acontecimento semelhante ,a vontade aumentava; Estava com 12 para 13 anos e imaginava como deveria ser bom ser livre, ter e poder fazer o que quiser sem dar satisfação à ninguém, enfim, sonhava por isso. Comecei a imaginar como poderia conseguir ,uma vez que sair numa boa não iriam me deixar.


Pajear criançadas primos era outra coisa que fazia e tinha o Yukio, Hideko, Hitoshi, Mitsuharu e Hiroko, todas entre dois a cinco anos, uma vez que os adultos estavam ocupados .

CARNAVAL EM MARÍLIA
Dentre vários amigos que tinha , o  Vandir, tinha uma tia em Marília e me convidou para passar carnaval lá; Pedi ao meu Avô que sabendo da amizade que tinha com o Vandir deixou e fomos viajar; Divertimos bastante com os primos dele no carnaval de rua que eu não conhecia; Mas o que me chamou atenção foi que a cidade era grande e via muitas lojas , armazéns e muitos garotos da minha idade de bicicletas de carga fazendo mesmo trabalho que fazia em casa; Lembro bem que pensei como gostaria de morar lá trabalhando como eles;

DIA DE FINADO
Como fazia todos os anos, no dia de finado, meu avô me mandava  visitar o túmulo da minha Mãe em Paulópolis , perto de Pompeia; Depois me deixava   visitar os dois irmãos , meus amigos Ceschin em Pompeia , passar o resto do dia brincar e ir no matinê ; Numa dessas idas, no caminho para matinê  comentei que gostaria ,se pudesse, voltar a morar lá; Chegando de volta na casa deles, os dois comentaram com os pais deles que eu queria voltar a morar em Pompeia; Aí disseram para mim que fosse morar com eles ; Brincadeira , falei, mas eles levaram à serio e insistiram ; Disse a eles que tinha feito só comentário,e que não tinha onde trabalhar para me sustentar; Aí , o Pai deles me disse que iria arrumar emprego e me avisaria, e assim que chegou a hora do trem  fui embora ainda sem pensar muito à serio. .

A SURPRESA
A vida de rotina ia passando até que passados uns 20 dias da volta de Pompeia, no correio, abri a caixa de correspondência e  vi uma carta endereçado à mim, o que não era comum; Vi o remetente e era de um dos Ceschin e quando abri ,dizia que era para eu ir morar com eles que o emprego para mim estava arrumado; Ainda demorou alguns dias para cair a ficha , mas de cara fiquei preocupado sem saber o que fazer; Um misto de alegria e medo;

PLANOS
À partir daí a minha cabeça virou um turbilhão , só pensando como iria fazer para concretizar a minha saída de casa; Faltavam dois meses para fazer 14 anos; Não disse para ninguém, nem mesmo para o meu melhor amigo Edmur; Mas aos pouco fui me acalmando,e começando a pensar ; Primeiro, que a solução era fugir, e depois tinha que arrumar dinheiro, roupas, e como sair de casa sem ser percebido nem da família , nem do pessoal da cidade.


Lembrei que tinha uma caderneta de poupança com algo como $ 3mil de hoje mas que eu não tinha acesso ;Era dinheiro que ,quando vinham visitas , como única criança em casa,  me davam trocados , mas meus Avós me obrigavam a colocar no cofrinho , juntar e levar para poupança; Mas nessas alturas ,  guardava  bem mais com ganhos consertando bicicletas; Era meu mas , como disse, não tinha acesso ,e precisava daquele dinheiro para por em pratica o meu plano; Enquanto isso ia pegando algumas roupas sem despertar a minha Avó da falta; Aí me veio uma ideia que foi o seguinte; Eu já sabia abrir o cofre da loja quando o rotor do segredo era deixado  na posição de abertura rápida, mas quando apagado todo,  não sabia; Muito disfarçadamente quando percebia que um dos tios ia abrir , ficava bem próximo ,tentando ver em que número parava na primeira volta ,e quando conseguia ,ficava de olho de lado para ver a segunda, e o terceiro já sabia que era deixado para abertura rápida; Num domingo de tarde ,quando não tinha ninguém na loja , tentei e consegui abrir , isso depois de ter passado uma semana observando os tios abrirem.


Agora que o dinheiro e as roupas estavam garantidos , tinha que pensar em como fugir; Continuei pensando mais ou menos uma semana quando se instalou um parque de diversão num terreno bem em frente da loja; Aí me veio a ideia de num domingo à tarde deixar tudo pronto , ficar no parque com meus amigos até a hora de trem passar e no meio do barulho de alto falante , iria sair de fininho até a estação de trem;

EXPECTATIVA
Me lembro ter passado a semana numa expectativa incrível , a minha cabeça estava a mil; Enfim chegou o domingo tão demorado, e o trem passava as 20 hs; Já noite ,peguei a caderneta de poupança e vi quanto eu tinha; abri o cofre e troquei a caderneta pela mesma quantia em dinheiro, depois subi por baixo do telhado da garagem e apanhei a mochila de roupas e sapatos : Avisei o meu amigo Edimur que estava no parque, que não acreditou ,e pedi para que quando o meu Avô me procurasse  na casa dele, e isso eu tinha certeza ,explicasse para onde eu tinha ido e que não se preocupasse que um dia voltaria para conversar. Peguei uma charrete de aluguel até estação ferroviária , e no caminho fui tendo  sentimentos que não sei descrever, e às 20 hs embarquei no trem que me deixaria em Pompeia.


E assim Parapuã ficou para trás , e uma pagina da minha vida ficou gravada na minha memória.

5 comentários:

  1. Caramba, isso é melhor que a novela das 8. =D
    Brincadeira, mas por morar em Parapuã, achei bastante interessante. E apesar de ter bem mais idades do que o Sr na época, também estou nesse dilema de sair daqui. Sou formado engº ambiental e pós graduado em engenharia de segurança do trabalho, mas infelizmente a cidade e a região não me oferecem muitas opções. O jeito é procurar novos horizontes. Mas o Sr ainda possui parentes na cidade? Muito interessante os relados do Sr.

    Att,
    Vitor Hiroshi Shintani

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    1. shintani por acaso vbc é da familia shintani que tinham bar em Parapuã? sou de la,familia Dominator Vieira,soldado

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  2. Vitor, interessante o seu comentário : Entendi que hoje você mora em Parapuã , e tem mais idade do que eu, certo ? Minha família saiu daí em 1961,e desde então não tenho parente aí.

    Um tio meu, Takeshi , tem um amigo aí que não me lembro o nome , mas sei que era fotógrafo , e mora desde quando eu morava também.

    Já andei vendo Parapuã pelo Google e me pareceu ter mudado um pouco :Quem mora desde anos 50/60 talvez lembre de nós: Tínhamos uma loja de ferragens,artigos de presente,e armazém chamado Casa Marília, mas hoje acho que está divididos em várias lojas.

    Apesar de eu ter na época de 11 à 14 anos , tenho muitas boas lembranças , iclusive vou tentar localizar alguns amigos daquela época pela inetrnet: Se por acaso encontrar algum que que se lembre da gente , por favor , fale para entrar no meu blog e/ou no Facebook.

    Foi uma satisfação encontrar o seu comentário .

    Koiti Yoshimura
    03/12/2010

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  3. Que honra, ler a sua história toda, nasci em Rinópolis, e conheço Parapuã, pq ia de trem de São Paulo até Parapuã.

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