terça-feira, 2 de novembro de 2010

Criando raiz em São Paulo


SÃO PAULO, 02/11/2010

TRABALHO, PROMOÇÃO E CASAMENTO,


1964 foi um ano marcante para mim; Primeiro , a mudança de ambiente de trabalho, saindo de fabrica , para um departamento de engenharia; Como em todas as mudanças anteriores, no início estranhei muito ,mas nessa demorei mais tempo para me adaptar devido a falta estudo. Enquanto estive nas oficinas e ferramentaria , no inicio tinha dificuldade, mas me adaptava rapidamente; Agora, interpretar desenho técnico é una coisa , porém desenhar é outra coisa; fazer uma engrenagem com todos os dados contidos num desenho é uma coisa , porém calcular todos os dados necessários é outra; ler um memorando e entender é uma coisa, porém saber redigir com um mínimo de estética, português correto , contendo começo, meio e fim é outra coisa e assim por diante.

O que me ajudava compensar  as minhas dificuldades acima , era a facilidade maior que tinha em encontrar e solucionar problemas técnicos complicados que surgiam em linhas de produção em relação aos demais , mas eu não queria ficar limitado por essa carência, por eu ter parado de estudar; tinha que observar tudo e assimilar o mais rápido possível , e assim, aos pouco fui me acalmando; comecei estudar por conta própria comprando livros técnicos , e a um amigo engenheiro, Arthur Schinneider pedi para que nos fim do expedientes me desse aulas de matemática e tive que recomeçar do zero o que me ajudou muito .



Passado mais ou menos um ano , conseguia dar conta do recado e tranquilo comecei a pensar em um assunto que vinha pensando : Aplicar em imóvel a poupança que vinha conseguindo e fechei contrato de compra de  um apartamento em lançamento na rua Gandavos, na Vila Clementino com ajuda de um colega de apartamento chamado Shumio que era contador.


Enquanto isso continuei frequentando o Circulo Frei Bonifácio e mantinha contato também com outros Círculos que eram dirigidos por meus amigos; Nesse ano, o Circulo Frei Bonifácio organizou uma viagem para Baurú por intermédio do circulista Nariaki que era de lá; Um intercâmbio cultural, religioso e esportivo de quatro dias com o Circulo de Baurú; Todos  reunidos junto ao ônibus que nos levaria ,  percebi que tinha uma jovem desconhecida acompanhando a amiga  Yassuko ; Cada um (a) foi se acomodando em poltronas e não sei se foi uma armação ou não da turma, a poltrona que ficou vaga para mim foi ao lado dessa jovem ; Como de costume em casos assim, a turma começou indiretamente fazer gozação em cima de mim ,o ônibus partiu , muita conversa , algazarra e quando enfim o sono começou a vencer , chegamos ao destino .


Após boas vindas , fomos separados em grupinhos e cada um levados para casa de um(a) Circulista ;No último dia , à noite, após quatro dias de atividades religiosa, palestras, futsal e tênis de mesa, houve baile de despedida; Nessas alturas já sabia que o nome da jovem desconhecida era Ida , e" tomei conta" dela quase o baile todo ; De vez em quando vinha um "bicão"tirar ela de mim , mas depois à retomava ; A viagem de volta , todo mundo cansado e dormindo , dormi pouco  e chegando à São Paulo levei ela e a Yassuko de táxi até a casa dela; Fui embora pensado se encontraria novamente .


No trabalho queria aprender rápido  e assim, apesar de me faltar conhecimento de engenharia, sentia que era reconhecido e tanto o eng. Oda como Mário me incentivava muito ;Com isso comecei a ficar realmente mais tranquilo e me sentir em igualdade de condição com demais colegas ;Me deram uma linha de usinagem para cuidar de problemas técnicos, como  os demais ;Não havia uma aprovação ou reprovação explicita para aproveitamento de pessoal da fabrica na engenharia , porém em seguida a mim outros vieram a ser transferidos também, abrindo possibilidade de promoção que não fosse necessariamente  para chefias na fábrica..


Passados quase um mês da viagem à Baurú , eis que a minha amiga Yassuko aparece numa reunião do Circulo acompanhada da Ida ; Lembro de te-la ouvido dizer que tinha gostado do grupo e que gostaria de conhecer o Circulo, e aceitou convite da Yassuko ; A partir daí começou a aparecer em reuniões , trouxe uma irmã chamada Dina e se entrosaram no Circulo; No Circulo da Vila Prudente , presidido pelo meu amigo Pedro, tinha muitos colegas vindos de Marília e gostava de frequentar lá também e então ficava para lá e para cá ; Passados uns meses , o clube do Banco América do Sul marcou realização de um Baile na Casa de Portugal e resolvemos participar em grupo ; Nesse tempo a Ida  tinha feito amizade com todo nosso grupo e não sabia se teria alguma chance de conquista-la , mas a turma me avisou que ela iria ao baile acompanhada da mui amiga Yassuko .


No baile, toda turma nas mesas reservadas, a orquestra começa tocar sucessos dos anos 50 e 60 como as do Ray Conniff e partimos para tirar as damas para dançar; A turma muito respeitosamente deixava Ida de modo a me facilitar a tira-la e dançamos bastante, até me dar coragem de dizer que gostaria de namora-la e se me aceitaria; Bom, acho que não preciso dizer qual foi a resposta , uma vez que estamos casados há 48 anos , 4 filhas , 6 netos ,e  momentos de muitas lutas , alegrias e de muitas felicidades .


Já tive muitos momentos de felicidade imensa mas o que a Ida me fez sentir ao iniciarmos o namoro superou todas , mesmo porque não foram momentos , e sim contínuo; Ao fugir de casa , renunciei a vida familiar , passando a viver em ambientes que, por melhor que fosse , nunca substituiu o aconchego familiar, e ao conhecer a Ida , pude sentir novamente essa sensação junto à família dela; Morando em pensões e república , nos fins de ano, invariavelmente o pessoal iam visitar seus familiares e eu ficava sozinho sem ter onde ir ; Amigos que moravam em São Paulo me convidavam para passar o Natal e passagem de Ano Novo , mas me aliviava pouco sentimento de tristeza que sentia .


Ao ler esse parágrafo , ela , a minha esposa, poderá imaginar : Ah ! então ele queria era ser adotado por uma família e não era a mim que queria ! De forma nenhuma, pois desde o momento que a vi me chamou a atenção e senti, o que nunca tinha sentido antes , e a família dela vim conhecer mais tarde .


Se no trabalho me sentia entusiasmo por estar realizando o que mais gostava , ao conhecer a Ida, a minha vida parecia ter acertado num bilhete de loteria; Em turma , íamos aos cinemas, restaurantes, viajávamos  para praias,regiões serranas e também à eventos religiosos que o Circulo promovia ou participava ;Vivia como se estivesse nas nuvens :Num desses eventos que seria realizado numa chácara que duraria o dia todo , ela não pôde ir devido a uma gripe que contraíra muito forte; Foi um dia muito sem graça , e ao voltar fui visita-la na casa dela pela primeira vez , ainda sem conhecer a família dela ; Passado pouco tempo , ela apareceu na sala toda agasalhada e surpresa por não ter imaginado que iria visita-la, e  tempo depois disse que achava cedo para apresentações à família ; Estava sentado no sofá quando  veio trazendo xícara de chá e ao se curvar para me servir, a xícara virou e levei um banho de chá quente. 


Tudo tranquilo, comprei o meu primeiro carro, um Gordini quase zero km, na própria Willys; Era uma sexta feira e estava combinado de a turma passar o fim de semana no Miami Hotel em Itanhaem como fazíamos sempre indo de ônibus ; Com a possibilidade de irmos com o carro que a Willys iria me entregar naquele dia ,pedi a Ida avisar o pessoal que fossem antes que nós iríamos de carro logo em seguida ; Naquele tempo , ter carro não era fácil como é hoje , mas como fazia muitas horas extras , conseguia dobrar o salário e funcionário tinha bastante desconto além de pagamento facilitado sem juros,portanto não tinha porque não ter; Tinha aprendido dirigir ainda quando era de menor, e era uma das coisas que gostava muito e agora descendo a Rodovia Anchieta , a única e a mais bonita rodovia da época, junto com a Ida, era o máximo para mim.


Família de nove irmãos, Pai e Mãe, vindos de Monte Alto , metade dos irmãos ainda menor de idade , não era uma vida fácil : Mas percebia-se que havia entusiasmo e otimismo em cada membro da família da Ida : Fui muito bem recebido pela família e namoramos cerca de um ano e meio , quando propus a Ida que oficializássemos nosso noivado : Reagiu dizendo que não tínhamos pressa , mas consegui argumentar, não me lembro como, e depois de formalizar o pedido da mão da filha aos pais, Sr.Kuro e Cizuco ,numa cerimônia bem simples, botamos alianças nos dedos .


Mais tarde , vim saber que a Ida tinha sido Rainha do Mamão de Monte Alto na festa de comemoração do aniversário da cidade : Tive oportunidade de visitar duas vezes a cidade e conhecer amigos, familiares e os padrinhos dela.


Retroagindo um pouco no tempo, logo que começamos o namoro , levei a Ida para conhecer a minha família , quando ouvi dizer que havia certo alivio : Perguntei por que, e disseram que por via do destino poderia um dia eu cruzar com uma das minhas meia irmãs e acabarmos gostando:( parece historia de filme não ?) . A minha família , como disse no parágrafo anterior , também levava uma vida de muita dificuldade , agora separados , cada uma com filhos pequenos : Eu e a Ida íamos visita-las com frequência e víamos a luta pela vida , mas com orgulho e não com resignação .


O tio mais velho, Okini-sam e a tia Mitsuko-san morava em São Caetano e cuidavam da Avó, e o tio gostava de conversar conosco quando visitávamos :A Avó, desde há muito tempo tinha deficiência auditiva e reumatismo nas pernas que dificultava locomoção e na maioria do tempo tinha que estar sentada ou deitada , e o maior passatempo dela era fazer colchas de retalhos : Os filhos , por ordem de idade , Yukio , Marina ,Milton ,Geni e Helena ainda eram crianças : Mas não demorou muito , lembro que o Yukio empregou-se numa autoescola como "office-boy e em seguida a Marina também iria seguir caminho do emprego e aos pouco demais irmãos foram aliviando as dificuldades. Todos estudando e por acaso a cidade de São Caetano tinha já naquela época boas escolas públicas.


O segundo tio, Kiyoshi-nissan e a tia Hanako-nessan ( tia Glória ) foram morar em Mogi das Cruzes com os filhos Hitoshi e Hiroco ( Dina ) :Comparando com os irmãos , eles não tiveram mesmas dificuldades porque ele sempre esteve a frente dos negócios que o pai dele o delegava e tinha adquirido experiência administrativo , e creio que teve incentivo da família da tia , Kawaguti: A tia que um dia me serviu aquela compota de figo colhido no próprio quintal , era muito simpática e sempre que eu e Ida íamos visita-los, tinha lá os doces ( manjar com ameixas e bastante caldo , bolo de nozes em pedaços, ) esperando a gente e muita conversa agradável.


O tio Takeshi e a tia Yoko com os filhos Edison e Nelson  escolheram cidade de Piracicaba para morar: Não chegamos a visita-los lá por motivo de logo após mudarem terem tido azar muito grande de a loja que tinham aberto ter se incendiado enquanto estavam em São Paulo. Perderam quase tudo do pouco que tinham obtido na divisão da loja de Parapuã:  Mudaram para Francisco Morato onde nasceu o Adirson e com as crianças pequenos e também quase sem experiência administrativo e sem capital, dá para imaginar as agruras que eles passaram. Sempre que íamos visita-los , agora morando em Caieras , via-se que a Yoko-san costurava e dava aulas de costura para o sustento da família . Falava com orgulho dos filhos que iam muito bem na escola, que ficava um pouco longe e iam a pé: Mais tarde o tio conseguiu emprego na cooperativa Cotia .


É possível falhas nos relatos acima, relativos a acontecimentos familiares por eu não ter vivenciado junto , portanto desde já deixo o meu pedido de desculpas e aberto aos devidos esclarecimentos .


Na Willys , após a lançamento do Aero-Willys que foi um sucesso , havia muito trabalho para devidos ajustes nas linhas de produção e enquanto alguns dos meus colegas reclamavam de ter que ficar fazendo horas extras semana inteira, sábados e domingos, para mim era estímulo : Foi um período que não havia contato tecnológico com outros países e nem empresas desenvolvidos aqui, portanto era necessário "inventar"muitas soluções : Era uma época de "botar" criatividade para funcionar e a minha cabeça encontrava idéias sob chuveiro nos banhos e até nos sonhos,e que no dia seguinte colocava em prática e estava solucionado problemas.


Por volta do início de 1966, quando parecia que tudo caminhava bem, surgiu uma crise econômica no Brasil e as vendas de carros caíram :Com pátio abarrotado de carros, passamos a trabalhar três dias por semana e cortaram 20% do salário, e o pior,  não sabíamos quanto tempo iria durar o corte : Sem horas extras e com redução de salário, não era possível pagar prestações de apartamento e do carro e a solução foi vender o carro para preservar o apartamento : A crise durou três meses e voltamos a receber integralmente o salário : Mais alguns meses e a Willys nos pagou os 20% que tinham descontado e não demorou muito para que começassem a nos convocar para fazer horas extras novamente.


Com o dinheiro da venda do carro, resolvemos antecipar a compra de moveis, geladeira, fogão e mais algumas coisas e como não tínhamos espaço para manter guardados , entulhamos a casa do futuro sogros : Passados mais alguns meses, marcamos a data do nosso casamento baseado no prazo de entrega do apartamento, acrescentando mais seis meses para eventualidade de atraso:Passamos a fazer lista de convidados , convites , reservar horário na igreja ,reservar salão de festa, roteiros de viagens , etç, etç.


No emprego ia tudo muito bem , novamente envolvido em projetos , trabalhando noites , sábados, domingos e feriados : Cheguei a ficar preocupado de que poderiam atrapalhar o nosso casamento e realmente foi por pouco e tive que brigar com o meu chefe Oda que sabia muito bem da impossibilidade de qualquer mudança. Fiz relatórios do andamento de assuntos que estava cuidando e ao entrega-lo no ultimo dia de sair de férias para casar, recebi dele um envelope contendo lista com assinaturas de colegas me presenteando em dinheiro , valor aproximado ao meu salário :Foi difícil segurar a minha emoção diante de muita pressão e tensão que vinha passando pelo andamento do trabalho e agora receber um presentão assim.




O prazo de entrega do apartamento venceu e nada de receber a chave , e chegou o dia do casório e também nada : Só que , com tantas coisas envolvidas, não tinha como mudar a data do casamento e a solução foi nos acomodarmos num cômodo anexo a sala principal da casa dos sogros , que já estava entulhada de nossas compras


Manhã de Sábado ,08/04/1967 ,estávamos reunidos no Cartório da Paz ,juntos com os Pais da Ida e irmãos.  Foram momentos de alegria e felicidades para nós e para todos os presentes: Foram madrinhas e padrinhos , Maria Lúcia e Shumio, Julia e Kenji, Tetsuo e Cecília, e Dina e Nelson.
,NAS FOTOS,OS PAIS DA IDA, MADRINHAS E PADRINHOS,JUIZ, ESCREVENTE E FOTOGRAFO 

Uma semana de preparativos para a festa do nosso casamento : Infinidade de coisas e assuntos para providenciar , porém da minha parte tudo andou com relativa tranqüilidade ;Pelo lado da Ida , só ela poderá dizer como foi: No sábado ,15/4/1967, dia D , depois de almoçar , deitei para dar uma cochilada : Quando acordei e vi o relógio , tinha passado da hora da cerimônia da Igreja
e me vi perdido sem saber o que fazer, estômago revirando
,tentando imaginar a Ida , o Padre , os Pais dela , Padrinhos e convidados na Igreja me esperando : Ufa ! Acordei , vi o relógio e percebi com grande alívio que tinha tido um pesadelo : Só de lembrar e imaginar que poderia ter acontecido de verdade, tenho que desviar o pensamento.Tive tempo para me preparar tranquilamente e na hora marcada estava na Basílica Nossa Senhora do Carmo na rua Martiniano de Carvalho , que tínhamos escolhido : Os convidados , a maioria , já se encontravam e não demorou muito, ao som do orgão , as portas se abriram e a noiva toda de branco ,muito linda, adentrou acompanhada pelo seu pai , Sr. Kurô, que entregou a mim, junto ao altar
.

Terminada a cerimônia ,recebemos cumprimentos e todos se dirigiram ao salão do Jornal Nippak , na rua da Glória : Convidados que não quiseram participar da cerimônia religiosa já se encontravam, e logo se viu que não caberiam todos :Talvez pela presença à mais de pessoas de família de convidados que não contávamos :

Muitos colegas da Ford tiveram que se contentar em permanecer nas escadas , mas comida não faltou e a lagosta , item raro em festas de casamento na época , fez muito sucesso e lembrados tempos depois..




Buenos Aires que tinha ouvido muito em tangos que tocavam no serviço de alto falante de Parapuã agora era real: Francisco Canaro, Carlos Gardel, Calle Corriente, Calle Tucuman, Caminito, La Boca, Libertá Lamarque, Adios Pampa Mia, Palérmo, El Tigre, bandoleons: Musicas, localidades, cantores, tudo misturados nas minhas lembranças : Assistimos orquestras tocarem tangos em boates que ouvia em Parapuã e conhecemos a tal Calle Corriente 348 ,que equivale a Av. São João x Av.Ipiranga nossa da época: Em São Paulo nem se ouvia falar em Metrô , e lá existia desde anos 20 que cobria toda cidade , avenidas largas e bem sinalizadas :Visitamos um tio-avô da Ida e compramos muitos agasalhos de caxemir para presentearmos no retorno.


Programamos um dia para conhecermos Montevidéo , Punta del Este e Piriápolis : Noutro dia fomos visitar a cidade chamado Lujan , na Argentina , que é como se fosse a nossa Aparecida do Norte


O retorno foi num navio inglês chamado Amazon que era misto de carga e passageiros , porque não existia só de passageiros como é hoje , mas com acomodações ,boate e restaurante muito "chique",além de lazer ao ar livre completo : Estávamos divertindo jogando ping-pong e tentando puxar um papo em precário inglês com um casal, quando percebemos que falavam português ,pois eram mineiros , caímos na gargalhada: Quando estávamos na altura de Santa Catarina, justamente quando estávamos no restaurante começando o jantar, o navio começou a balançar e o enjoou fez com corréssemos para a cabine e ficássemos deitados a noite toda.


Após 20 dias viajando, o navio atracou em Santos , e com medo de revistarem as malas na passagem pela Alfândega , resolvemos vestir vários agasalhos : Não tivemos chance de tirarmos até chegarmos à casa dos pais da Ida : Santos fazia calor , transpiramos tanto que até hoje é lembrado.


Pois bem, aqui termina mais uma fase da minha vida, vivido intensamente, tanto no campo profissional como no pessoal, em que acertei no grande prêmio da vida, que ganhei ao conhecer a Ida. Daqui para frente a minha vida passa a ser compartilhada com a da Ida , agora como esposa, que estará ao meu lado em todos os acontecimentos.





























7 comentários:

  1. Tio, já tinha lido esta parte em outro dia, mas só agora comentando, rs

    Foi o ano em que nasci, 1964, está corretíssimo!

    Quanto ao seu casamento, parabéns, vejo que fez uma excelente escolha mesmo. Adoramos muito a sua família, nos identificamos muito, enfim, muito bom estarmos agora tão ligados!

    Um grande abraço, esperando mais de sua grande história, acredito que teremos muito mais por aqui!

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  2. Muito obrigado pelos elogios e digo que a recípro-ca é verdadeira : Você sabe que parentesco não é sinônimo de amizade : Ela nasce expontâneamente onde nos sentimos bem e vai crescendo como uma arvore bem cuidada.

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  3. Dei várias risadas... e me emocionei em vários trechos!!! Estou adorando!! Apesar de ler bem fracionado por causa do meu pimpolho que me requisita muitooooooooooo!!! Bjuuuus!

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  4. pai,
    acredito que a minha mãe começou a frequentar o círculo para te ver!! e legal que seus amigos apoiavam e todos ajudavam na conquista ne?
    ainda bem ne!! se não nós não existiriamos!!ehhehehe
    minhas filhas não deixo andar de moto!! rsssssss
    mas vc era bem ousado!!

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  5. koiti, continue escrevendo, pois a sua historia alem de muito interessante, esta muito bem escrita. Quem sabe nao teremos um livro em breve, hein??

    Abracos..Mima Ceschim

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  6. Mima, obrigado pelo incentivo : O período em que convivi com a família Ceschin foi muito marcante para mim :fui tratado como filho e dois irmãos
    bem diferente um do outro : O Jose Antonio vivia levando bronca dos pais , enquanto o seu pai , Wanderley, era calmo e não era de aprontar e conversávamos mais .Por isso, me sinto feliz em poder estar conversando com você e resgatar um pouco daquele tempo que nunca esqueci.

    Um abraço, Koiti

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  7. Que linda história de amor Koiti !!! Parabéns !!!!!

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